Erro comum na maioria dos projetos - Sessão aberta 23

By abrYgo

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Resumo da Sessão de 3 de Junho de 2025

Key Concepts: Êxodo urbano, multifacetamento do campo, produção de alimentos de base, autonomia, especialização, infraestrutura básica, tecnologias inteligentes e saudáveis, perspectiva de longo prazo, desenvolvimento pessoal, agricultura consciente.

Introdução

O palestrante inicia a sessão, a 23ª, expressando satisfação com o crescente interesse do público, tanto ao vivo quanto nas gravações. Ele menciona a influência da experiência com Ernest e dos 8 anos de projetos presenciais no conteúdo da conversa. A visita à Casa das Guardiãs, em Mairinque, com Luana, um ano após a implementação de um projeto, inspirou a discussão. Ele enfatiza que seu trabalho no digital é uma extensão de sua experiência com pessoas reais, com sonhos e desafios.

O Desejo Comum e o Campo como Alternativa

O palestrante aborda um tema comum a 99% das pessoas e projetos com os quais se envolve: a aspiração por uma mudança de vida, muitas vezes buscando no campo uma alternativa para criar filhos, estar próximo da natureza ou dar um novo significado à vida. Ele ressalta que o campo é multifacetado, com diversas possibilidades além da produção e venda de alimentos.

Multifacetamento do Campo e Dúvidas

O campo oferece muitas oportunidades, incluindo para profissionais de tecnologia que podem criar soluções inteligentes e saudáveis. Ele cita o exemplo do "professor pardal" presente em muitas zonas rurais, um indivíduo habilidoso que ajuda a comunidade com diversas tarefas. Menciona o Seu Apuco, um engenheiro que construía barcos na zona rural. Essa variedade de possibilidades, embora positiva, pode gerar dúvidas e confusão.

A Importância da Base: Produção de Alimentos

O palestrante enfatiza a importância de "fazer a base" ao se mudar para o campo: produzir o próprio alimento. Ele sugere começar com o feijão, verduras de base e outros alimentos possíveis na região, buscando autonomia. Ele critica a mentalidade de consumo da cidade, onde as pessoas vão para o campo, mas continuam comprando comida no supermercado. A terra, quando cuidada, retribui com alimentos de qualidade. A construção da base pode ser alinhada com objetivos de longo prazo, como o cultivo de café especial ou frutíferas.

Especialização e Infraestrutura

Outra confusão comum é tentar fazer tudo ao mesmo tempo. O palestrante recomenda se especializar em uma ou atividades afins, pois cada atividade demanda uma infraestrutura específica. A produção de óleos essenciais, geleias e polpas de fruta, por exemplo, requerem espaços distintos. Ele enfatiza que o campo é uma atividade de longo prazo, que exige aprimoramento contínuo e a escolha das variedades mais adaptadas. Ele cita o exemplo de Ernest, que planta centenas de espécies, mas trabalha com o cacau, e Gudron, que escolheu as barrinhas.

Alinhamento com o Propósito

O palestrante incentiva a reflexão sobre o que se quer da vida, pois o caminho se constrói ao longo do tempo. Ele menciona o viveiro que estão montando para produzir mudas e não perder variedades e o timing de plantio. Ele cita o exemplo de Felipe, que quer morar no campo e produzir mudas.

Infraestrutura Básica e Erro Comum

Dentro das infraestruturas, algumas são básicas, como a área para processar mandioca, com prensa para fazer puba ou fubá de milho. Ele observa que as pessoas raramente pensam nisso, focando apenas nos grandes objetivos. O erro comum é passar anos sem colher feijão ou ter o básico estruturado.

O Campo e a Tecnologia

O palestrante destaca o crescente número de profissionais de tecnologia indo para o campo, o que representa uma oportunidade para desenvolver soluções inteligentes e saudáveis para a agricultura consciente. Ele encoraja a colaboração e o compartilhamento de experiências para ajudar as futuras gerações.

Zona de Conforto e Expressão

Ele argumenta que a zona de conforto não existe na natureza e que o corpo humano foi feito para se movimentar e criar. Ele não faz apologia à produtividade, mas à expressão do ser. Ele incentiva a mudar o mindset de "só receber" para "começar a dar", abrindo caminho e enfrentando desafios.

O Movimento para o Campo como Presente

O palestrante vê o movimento de ida para o campo como um presente, um processo de educação mútua. Ele enfatiza a importância de estar receptivo e em movimento.

Começar Simples e Projetar o Futuro

Ele recomenda começar simples, produzindo a base, mas já projetando o futuro. Ele cita o exemplo dos canteiros de árvores entre linhas, que foram projetados para receber framboesa e pêssego. Ele menciona a multiplicação de rizomas de açafrão, que leva tempo, mas gera muitas mudas.

Infraestrutura para Qualidade de Vida

O palestrante enfatiza a importância de investir em infraestruturas que proporcionem qualidade de vida, como um local para processar alimentos, guardar ferramentas e sementes, e possivelmente uma cozinha externa. Ele sugere separar um período para beneficiar e processar alimentos, otimizando o tempo.

Otimização e Processos

Ele compartilha a experiência dos monges em O Sinal, onde Dona Maria dedicava um dia para fazer molho de tomate para 4 meses. Ele menciona a otimização do tempo e dos processos, como o carrinho de supermercado adaptado para carregar o bujão de gás.

Confiar e Construir

O palestrante incentiva a confiar que as pessoas certas aparecerão e a construir em conjunto. Ele destaca a importância de ter pessoas centradas e tranquilas para apoiar a nova safra de pessoas que estão indo para o campo.

O Ótimo para Cada Lugar

O palestrante convida a olhar para as plantas como seres vivos e a selecionar os melhores para cada contexto. Ele cita o exemplo da banana prata, que não se desenvolve tão bem quanto a nanica, mas que teve um indivíduo que produziu muito bem. O trabalho agora é reproduzir as filhas dessa bananeira.

Organização e Calma

A organização e o trabalho cuidadoso fazem toda a diferença. A calma permite ver a água e tomar decisões melhores. Ele enfatiza a importância de ter controle emocional para aprender, corrigir e adaptar, e de desenvolver paciência.

O Gênio do Predador e a Incoerência

O palestrante observa que, mesmo querendo fazer uma agricultura da paz, as pessoas ainda têm o "gênio do predador", tratando as plantas como objetos. Ele enfatiza a importância de identificar essa incoerência e trabalhar isso diariamente.

A Mente e o Trabalho de Longo Prazo

Ele cita Mooji, que diz que não temos nada a conquistar neste mundo, exceto entender o mecanismo sofisticado que é a mente. O erro comum é não desenvolver uma perspectiva de longo prazo e não ter a calma para criar uma base sólida.

Exemplos Práticos e a Formação

Ele elogia a iniciativa de Hugo de colocar um filtro de barro debaixo da torneira. Ele menciona o Seu Dalvo, que montou uma serpentina para aquecer a água no inverno. Ele enfatiza a importância de aprender e se especializar. Ele menciona a formação que oferece, que visa desenvolver as pessoas integralmente.

Considerações Finais

O palestrante conclui dizendo que, apesar das inconsistências nas sessões, ele não abrirá mão de plantar e aprender. Ele menciona a primeira turma da formação e a lista de espera para a segunda turma. Ele agradece a audiência e se despede.

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